. Histórico da hidrelétrica de Xingó
A Usina de Xingó está instalada no São Francisco, principal rio da região nordestina, com área de drenagem de 609.386 km2 , bacia hidrográfica da ordem de 630.000 km2, com extensão de 3.200 km, desde sua nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, em Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE.
A posição da usina, com relação ao São Francisco, é de cerca de 65 km à jusante do Complexo de Paulo Afonso, constituindo-se o seu reservatório, face as condições naturais de localização, num canyon, uma fonte de turismo na região, através da navegação no trecho entre Paulo Afonso e Xingó, além de prestar-se ao desenvolvimento de projetos de irrigação e ao abastecimento d’água para a cidade de Canindé/SE.
Compreendem o represamento de Xingó as seguintes estruturas:
barragem de enrocamento com face de concreto a montante com cerca de 140 m de altura máxima;
os muros, tomada d’água, condutos forçados expostos, casa de força do tipo semi-abrigada, canal de restituição e diques de seção mista terra-enrocamento, situados na margem direita (SE); totalizando o comprimento da crista em 3.623,00 m.
A energia gerada é transmitida por uma subestação elevadora com 18 transformadores monofásicos de 185 MVA cada um que elevam a tensão de 18 kV para 500 kV.
. Produção de energia
. Impactos Ambientais
Ainda que este recurso energético seja “limpo”, as centrais hidrelétricas provocam muitos impactos ambientais se comparadas as outras tecnologias que utilizam recursos naturais. Podemos citar o alagamento de grandes áreas, mudanças no curso e aumento no nível dos rios, e muitas vezes conseqϋente prejuízo à fauna e a flora da região. Ainda assim, é uma energia mais barata e menos danosa do que outras como a energia nuclear, o petróleo ou o carvão.